Os Rouxinóis teve como enredo "Verde que te quero verde, Verde que me faz sonhar...". Confira imagens.
A mais antiga e maior detentora de títulos da cidade também foi a escola que teve mais problemas internos no período pré-carnaval. Desde discussões e brigas dentro da própria diretoria até a discórdia com o carnavalesco contratado no início do trabalho, Jaime Cezário, que anunciou não estar assinando os desfiles da escola neste ano. Em meio à todos os problemas a escola buscou na superação, compensar todas as dificuldades. E em termos conseguiu. No enredo exaltando a cor da escola, o verde, a nova coreógrafa, Tatiane Serres conseguiu realizar um bom trabalho na sua comissão de frente. Com pintores e um grande latão de tinta, seus comandados com roupas modestas realizaram uma apresentação sem erros, porém sem muitas surpresas, o que causou estranheza para quem conhece o trabalho de Rodrigo e Priscila, da Unidos da Tijuca, responsáveis pelo projeto deste ano. Na sequência, apresentaram-se Mosquito e Débora, casal do Rio de Janeiro que deve ter garantido a nota máxima pelo bailado elegante e entrosado diante dos jurados. Com o apoio de Luizinho Andanças no carro de som, o intérprete oficial Wantuir com toda a sua competência levou o samba de Claudinho HP, Vicente Felisberto e Delson Patricio. A bateria Galáctica do mestre Alexandre mais um ano dá show. Afinação, bossas ousadas, variadas e totalmente entrosadas com o samba. Provavelmente nota máxima. O canto e a evolução da escola se apoiaram nestes destaques para passar com uniformidade. Toda a dificuldade da escola ficou nos quesitos plásticos. Principalmente em fantasias visivelmente aquém do padrão Os Rouxinóis. Alegorias em nível médio mas com boas soluções salvarão décimos importantes. Disputa a parte intermediária da classificação.
Veja imagens do desfile: