Inocentes de Belford Roxo

 

 
Enredo: Mojú, Magé, Mojúbà – Sinfonias e Batuques
Compositores: André Diniz e Claudio Russo
Intérprete: Anderson Paz e Ricardinho Guimarães
 
UM BATUQUE AFRICANO ME CHAMOU
A PINTURA FEZ DA TELA, SEU LUGAR
OS PRAZERES VÃO SE REFLETIR
NAS HISTÓRIAS QUE EU VOU CONTAR
SAI O TREM DA ESTAÇÃO, PRA TRILHAR ESTA CANÇÃO
MOJU, MAGÉ, MOJÚBÀ!
LUZ DOS OLHOS DE OLODUMARÉ EM CADA AMANHECER
 
TOCA O ATABAQUE, ONDE A ÁFRICA APORTOU
CLAMANDO POR PIEDADE
TOCA O ATABAQUE, ONDE A LÁGRIMA APORTOU
MARIA CONGA ERGUEU A LIBERDADE
 
BENTA ÁGUA, RITOS TÃO DIVINOS
SENTIMENTOS CRISTALINOS
PUREZA A PÉ, PROCISSÃO…
SE A FESTA É DE PEDRO NÃO DEMORA
NOSSA FÉ, SENHORA, DESTA ORAÇÃO!
A TRIBO QUE CHEGOU AQUI PRIMEIRO
DEU O NOME FEITICEIRO ÀS ENTRANHAS DESSE CHÃO
 
AUÊ, AUÊ NA RIQUEZA DA PINGUEIRA
PRA ESCORRER A DOÇURA BRASILEIRA
 
CAMINHO DO NOBRE METAL
PAVIO DE FOGO E FÉ
DA LUTA CONTRA O MARECHAL
AOS DRIBLES NA VIDA, MANÉ
FOLIA DE TODOS OS REIS
E O SAMBA DESABROCHANDO EM FLOR
NAS CORES DO PINTOR
 
QUEREM PEMBA, QUEREM GUIA
QUEREM FIGA DE GUINÉ
AXÉ, MAGÉ
SINFONIA DE TAMBORES
HOJE A GIRA VAI GIRAR
Ê MOJÚBÀ, Ê MOJÚBÀ