Imperatriz Leopoldinense

 

Enredo: Pará, o Muiraquitã do Brasil - Sob a Nudez Forte da Verdade, o Manto Diáfano da Fantasia
Compositores: Me Leva, Gil Branco, Tião Pinheiro, Drummond e Maninho do Ponto
Intérprete: Dominguinhos do Estácio e Wander Pires
 
RAIOU CUARA!
OBY AOS OLHOS DE QUEM VÊ!
EU BATO O PÉ NO CHÃO, É MINHA SAUDAÇÃO
LIVRE NA PUREZA DE VIVER!
SOPRA NO CAMINHO DAS ÁGUAS
O VENTO DA AMBIÇÃO!
O ÍNDIO, ENTÃO...
NÃO SE CURVOU DIANTE A FORÇA DA INVASÃO
E DA COBIÇA FEZ-SE A GUERRA
SANGRANDO AS RIQUEZAS DESSA TERRA!
CICATRIZOU, DEIXOU HERANÇA
E O QUE FICOU ESTÁ EM CARTAZ...
NA PASSARELA, “ESTADO” DE AMOR E PAZ!
 
SIRIÁ... CARIMBÓ... MARUJADA EU DANCEI!
NO BALANÇO DA MORENA... ME APAIXONEI!
O BOM TEMPERO PRO MEU PALADAR...
DE VERDE E BRANCO “TREME” O POVO DO PARÁ!
 
A ARTE QUE BROTA DAS MÃOS
DOM DA CRIAÇÃO, VEM DA NATUREZA...
DA JUTA TRANÇADA EM MEUS VERSOS
SE FAZ POESIA DE RARA BELEZA!
OH! MÃE... SENHORA, SOU TEU ROMEIRO
A TI DECLAMO EM ORAÇÃO
OH! MÃE... MESMO SE UM DIA A FORÇA ME FALTAR
A LUZ QUE EMANA DESSE TEU OLHAR
VAI ME ABENÇOAR!
 
NO NORTE A ESTRELA QUE VAI ME GUIAR
EXEMPLO PRO MUNDO: PARÁ!
O TALISMÃ DO MEU PAÍS
A SORTE DA IMPERATRIZ!