Enredo: Ópera dos Terreiros - O Canto do Encanto da Alma Brasileira
Compositores: Richard Valença, Serginho Roxxo, Orlando Ambrosio, Marquinhos Beija-Flor, Márcio de Deus, Guilherme Karraz, Caxias Gilmar, Guinho Dito, Jacopetti, Viny Machado, Marcelinho Santos, Guto Melcher, Luiz, Lucas Pizzinatto, Pedro Poeta e Bruno Dallari
Intérprete: Áudio Não Oficial
 
TAMBOR QUANDO TOCA E VOZ DE ORIXÁ  
É FEITIÇO DE ILÁ ÔÔ
TAMBOR QUANDO TOCA E VOZ DE ORIXÁ
QUANDO A PELE ARREPIAR, INCORPOROU
A MENSAGEM DE EXU NA BAHIA (Ê BAHIA) 
NA TRAVESSIA DO BRADO DE NOSSO AXÉ  
ENCRUZA DAS ONDAS E ALFORRIAS  
ERGUEU A LUTA DO MEU CANDOMBLÉ  
 
MARÉ QUE ME LEVA, ENCONTRO DAS ALMAS  
A DOR QUE SE ACALMA, O GRITO AFLITO  
É VERSO ESCRITO ENTRE AYÊ E ORUM  
É CHORO INCONTIDO AO TOQUE DO RUM  
MARÉ QUE ME LEVA, ENCONTRO DAS ALMAS  
NO COURO, NAS PALMAS, NO CHÃO DO TERREIRO  
O SOM BRASILEIRO NA PELE E NA COR  
O AFRO ERUDITO EM BANTU E NAGÔ 
 
SOU EU A MISTURA DA FÉ AFRICANA  
A PAIXÃO QUE VENCEU A DEMANDA  
ONDE O POVO RETINTO UNIU  
EIS O MEU NOME ASSENTADO EM TERRAS DE PAZ  
ONDE REINAM OS MEUS ORIXAS  
EU ME CHAMO ILÊ BRASIL (SAI DO CHÃO)  
QUANDO RONCA SOM DO COURO  
A MANDINGA DO CHÃO DE CRIOULO  
SE FAZ CANTORIA DE AXÉ  
E A RUA SE TORNA UM SÓ CARNAVAL  
NOSSA ÓPERA É RITUAL PRA LOUVAR O SEU CANDOMBLÉ  
 
ALABÊ CHAMOU, EU VOU... E NÃO VOU ME EMBORA  
A MAGIA DO PRETO... EM CIMA DA HORA  
SEGURA O CORPO QUE EU QUERO VER  
QUANDO A FORÇA DO CANGERÊ
FOR TAMBOR DE ROMPER AURORA